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Homenagem aos Canoeiros - José Maria
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Sobre

A AQEF foi crianda em 2014 e tem como objetivo:

  • Zelar e preservar as atividades festivas e culturais que envolva a memória da Escrava Negra – Mártir “FELICIANA”.

  • Realizar e apoiar trabalhos que incorpore atitudes de ação social nas comunidades sobre tudo aqueles de conteúdo artesanal, comunicação, divulgação e conscientização da população sobre seus valores.

  • Criar rádio, jornais e TV comunitária, estúdios fotográficos, bibliotecas e espaço para de promoção da cultura.

  • Criar ações de assistência social que promova o desenvolvimento sócio econômico, cultural, esportivo das Comunidades de Itinga através de campanhas educativas, criar programa de combate a fome, miséria e pobreza, proteção a criança e ao adolescente, ao idoso, ao portador de necessidades especiais, gestantes, a participação da sociedade e entidades pública privadas

  • Proteção ao meio ambiente, com programas de desenvolvimento sustentável com finalidade de convivência no semi árido, implantação de tecnologias ambientais.

  • Desenvolver trabalhos de sensibilização da Educação Ambiental e cultural.  

  • Desenvolver trabalho de resgate da cultura afro descendente nas comunidades remanescentes e quilombolas

  • Incentivar a pesquisa da história e publicações de artigos, livros, documentários sobre a cultura afro brasileira.

  • Promover cursos técnicos de preparação de jovens para o mercado de trabalho.

  • Promoção de eventos culturais, ambientais e esportivos.

  • Promover campanhas e programas de saúde da família.

  • Prestação de serviço de consultorias e assistência técnica nas áreas: cultural, ambiental, esportiva, agrícola e social.

A Importância da Escrava Feliciana

É com imensa satisfação que escrevo estas palavras para expressar, sob minha ótica, a importância da Escrava Feliciana para o povo e a cidade de Itinga. Essa relevância pode ser compreendida a partir de três grandes eixos: o Histórico, a Religiosidade e o Turismo.

 

A história da Escrava Feliciana nos remete a um capítulo profundo da memória brasileira e itinguense, quando a força de trabalho nas grandes fazendas era composta por pessoas escravizadas, trazidas do continente africano. Essas pessoas viveram em condições desumanas, enfrentando violências e humilhações que, em grande parte, não foram registradas e, por isso, permanecem desconhecidas. A trajetória de Feliciana nos revela uma dessas histórias silenciadas — vítima de um assassinato brutal motivado pelo racismo, que ainda nos assombra até os dias atuais.

 

Outro aspecto fundamental em torno da figura de Feliciana é a vivência da fé. Há mais de 100 anos, a “Santa Friciana”, como é carinhosamente chamada por seus devotos, tem sido fonte de devoção popular. São inúmeros os relatos de graças e milagres atribuídos à sua intercessão, fortalecendo a religiosidade do nosso povo.

 

Atualmente, realiza-se anualmente a Festa da Escrava Feliciana, que tem como um de seus principais objetivos preservar e celebrar essa tradição. A festividade, além de manter viva a memória e a fé, também impulsiona um dos setores que mais cresce no mundo: o turismo religioso, gerando oportunidades econômicas e promovendo a valorização da cultura local.

 

Finalizo com um sincero agradecimento à Escrava Feliciana, por sua história, por sua fé e por seu legado. Que sua memória jamais seja esquecida, e que continue a inspirar a construção de uma sociedade mais justa, tolerante e humana.

 

Pierry Augusto Gusmão de Menezes

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